O populismo econômico nas finanças públicas brasileiras do período pós-redemocratização

Autores

  • Rafael Parente Herval da Silva

Palavras-chave:

finanças públicas, populismo econômico, política fiscal

Resumo

Traduzidas como o manejo pelo Estado de seus recursos financeiros visando atender as demandas coletivas, a inserção dos países no contexto da economia global tem acrescentado às finanças públicas um dinamismo entre tais demandas e as exigências do mercado econômico. Este cenário, impondo medidas paradoxais para a aprovação política de seus governos, sobretudo nos regimes democráticos, permite pressupor a adoção de medidas descombinadas a esta dualidade, com base no conceito de populismo econômico trazido pela literatura, o que poderia ser observado também no Brasil, uma vez que inserido na economia global. Desta forma, presente artigo buscou identificar através do exame da literatura histórica e econômica, a ocorrência de medidas elegíveis a uma categorização do populismo econômico junto às finanças públicas brasileiras, no recorte de tempo centralizado no período pós-redemocratização. Referida análise possibilitou observar a adoção de variadas políticas fiscais filiadas ao conceito invocado, percorrendo governos de dessemelhantes espectros políticos, comumente frente a crises financeiras globais, tornando-se relevante na medida em que tais conclusões podem colaborar para o aprofundamento de medidas salubres às finanças públicas brasileiras no contexto das externalidades negativas intrínsecas a inserção no cenário global.

Biografia do Autor

Rafael Parente Herval da Silva

Pós-graduado em Finanças pela Universidade de São Paulo – USP e pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas. Graduado em Administração com extensão universitária pela Fundação Getúlio Vargas – FGV. Diretor de Planejamento e Orçamento.

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Publicado

2024-01-06